Bancários paralisam contra atendimento do Saúde Caixa na Paraíba

Os empregados da Caixa Econômica Federal na Paraíba paralisaram nesta quarta-feira (16) por uma hora as atividades de 19 agências da instituição financeira na região metropolitana de João Pessoa, em protesto contra a descentralização e a precariedade do atendimento do Saúde Caixa no Estado.

Das ações de protesto tiradas no Encontro Estadual dos Funcionários de Bancos Públicos na Paraíba, no dia 4 de maio, a paralisação parcial de hoje foi a segunda atividade. A primeira foi ontem (15), quando cada empregado da Caixa foi orientado a abrir uma ouvidoria na Intranet do Banco com suas queixas em relação ao Saúde Caixa

Para o presidente do Sindicato dos Bancários da Paraíba, Marcos Henriques, o grande número de queixas na Ouvidoria da Caixa sobre o caos no atendimento do Saúde Caixa já surtiu efeito. “Recebemos uma informação de que o gerente do Saúde Caixa, na Gipes-Recife, vem na próxima segunda-feira (20) conversar com a diretoria do Sindicato”.

“Esperamos que o mesmo traga alguma solução para os problemas enfrentados pelos empregados da Caixa na Paraíba, pois estamos cansados de muita conversa e nenhuma ação concreta. Se tiver proposta viável, tudo bem; caso contrário, vamos intensificar a luta, podendo chegar até a greve, se for o caso”, arrematou.

Natascha Brayner, diretora do Sindicato e empregada da Caixa, que acompanhou a paralisação da agência Cabedelo, na Grande João Pessoa, avaliou como positivo o protesto, bem como as reclamações à Ouvidoria.

“A mobilização dos empregados da Caixa já trouxe algo de positivo, que foi a informação da vinda do Gerente da Gipes-Recife ao Sindicato. Eis uma prova de que, quando falta boa vontade e diálogo, a luta é nossa única arma para buscarmos as soluções para os problemas que nos afligem”,disse a dirigente sindical

“O Saúde Caixa está vivendo uma situação caótica aqui no Estado. Falta de credenciados, descredenciamento dos poucos profissionais que ainda atendem pelo plano e um total descaso com a saúde do trabalhador. E, se direção da Caixa não aceita a via negocial, o jeito é partirmos para o enfrentamento. É por isso que a luta continua, companheiros”, concluiu Natascha.

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