Bancários paralisam BNB em Alagoas e exigem o fim da reestruturação

Diretores do Sindicato dos Bancários de Alagoas e funcionários do BNB fecharam na manhã desta quarta-feira (30) a agência do banco em Arapiraca, exigindo que seja suspenso o processo de reestruturação, através do qual a diretoria pretende fechar unidades, reduzir o tamanho da empresa e cortar diversas funções.

O ato fez parte do Dia Nacional de Luta em Defesa do BNB e também cobrou a reabertura da agência de Mata Grande, que está fechada há vários meses depois de passar por uma explosão.

A agência de Arapiraca foi escolhida para a manifestação e paralisação desta quarta-feira em virtude de ser o projeto piloto da reestruturação em Alagoas. O banco anunciou o fechamento de carteiras e o corte de várias funções na unidade, o que pode levar a prejuízos tanto para os funcionários quanto para a comunidade.

“O Sindicato já esteve com a Superintendência para repudiar a reestruturação e exigir que os funcionários não sejam prejudicados. Também questionamos a direção do banco durante negociação com a Comissão Nacional dos funcionários. O ato desta quarta-feira, em mais um dia nacional de luta, vem reforçar o processo de mobilização dos trabalhadores e da sociedade, que não aceitam o desmonte do banco e a precarização dos serviços”, disse Thyago Miranda, diretor do Seec-AL e funcionário do BNB.

A paralisação e o protesto de hoje são apenas o começo de uma série de ações que serão desencadeadas. “O Sindicato, a Comissão Nacional dos Funcionários e a Contraf-CUT, juntamente com os trabalhadores do banco, vão intensificar a mobilização para combater o projeto de esvaziamento do BNB implementado pelo governo golpista de Michel Temer. Não mediremos esforços para assegurar o papel transformador da instituição, que é fundamental para o desenvolvimento socioeconômico do Nordeste”, acrescentou Jairo França, presidente do Sindicato.

Para Alexandre Timóteo, diretor do Seec-AL e membro da Comissão Nacional dos funcionários, o combate à reestruturação deve ser o principal foco da Campanha Nacional deste ano. “Propomos ao banco um calendário de negociação para o mês de setembro, quando buscaremos discutir esta e outras questões de interesse do funcionalismo. É preciso que o processo de reestruturação seja suspenso para que se faça um debate mais transparente sobre os impactos do novo modelo de agências”, afirmou.

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