(Porto Alegre) Os bancários paralisaram as atividades em 55 agências de bancos privados no centro e em bairros de Porto Alegre na manhã desta quarta-feira, dia 26. As manifestações integram a mobilização nacional para pressionar os bancos a apresentarem proposta que atenda reivindicações de aumento real de salários, maior participação nos lucros, elevação do piso nacional e fim das demissões imotivadas, além de melhorias nas condições de trabalho.
A categoria cobra também o fim das metas abusivas, mais segurança, contratação de pessoal para acabar com filas e queda de juros e tarifas. Os protestos ocorreram em agências de bancos privados nas regiões do Centro, Azenha, Bom Fim, Floresta, Farrapos e Assis Brasil.
Os bancários do Banrisul não paralisaram as atividades porque conseguiram, com a pressão das manifestações desta terça, dia 25, marcar a primeira rodada de negociação com a diretoria da instituição para quinta, dia 27, às 15h. No sábado, dia 29, a partir das 9h, ocorre o 16° Encontro Nacional dos Banrisulenses, no Clube do Comércio, no centro da capital gaúcha.
Nesta quarta, estão previstas ainda assembléias dos bancários da Caixa e do Banco do Brasil, a partir das 19h, na Casa dos Bancários (Rua General Câmara, 424, Centro). Os empregados da Caixa avaliarão indicativo de paralisação de 24 horas nesta quinta, dia 27.
Amanhã, dia 17, também haverá assembléia geral da categoria, às 19h, no Clube do Comércio, que decidirá adesão ao Dia Nacional de Lutas dos bancários previsto para sexta, dia 28, quando ocorre nova negociação, às 14h, com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).
Depois de quase 50 dias de conversações, os bancos propuseram apenas repor a inflação (4,82%) e pagamento de 13ª cesta-alimentação. Ante o impasse na mesa nas negociações de segunda e terça, dias 24 e 25, em São Paulo, o Comando Nacional dos Bancários aponta assembléias em todo o país para o dia 2 de outubro, afim de decidir a deflagração de greve.
Fonte: Seeb PoA