O Sindicato dos Bancários de Criciúma e Região, abriu nos bancos de Criciúma, nesta quarta-feira (4), a Campanha Nacional Unificada 2018, que ocorre em todo o país. Com uma faixa escrita – Se o resultado da luta é de todos a luta também é sua – eles convocaram a categoria a participar e unir forças para garantir conquistas.
O reajuste da inflação (ainda não fechado índice), mais aumento real de 5% para salários e demais verbas; manutenção de todos os direitos, e cláusula prevendo que as novas modalidades de jornada e contratações da lei trabalhista só poderão ser feitas por meio de negociação com os bancários e ainda a defesa do emprego e dos bancos públicos – Caixa e BB – ameaçados de privatização entre outros estão entre as principais reivindicações da campanha.
Após um acordo de dois anos, fechado em 2016, a Campanha Nacional deste ano será a primeira a ser realizada após a reforma trabalhista – em vigor desde 11 de novembro de 2016. “Com a nova lei, temos um desafio maior este ano. Além dos percentuais, nosso foco é manter os nossos direitos com mais de 70 cláusulas que garante direitos conquistados pela categoria ao longo da história como vale-alimentação, auxílio creche-babá e auxilio educação. E ainda, somos contra a privatização dos bancos públicos”, pontua o presidente do sindicato, Valdir Machado da Silva.
Para Valdir, os bancários devem estar unidos para barrar os impactos da reforma sobre os direitos dos trabalhadores.
A pauta de reivindicações foi entregue à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), em São Paulo, dia 13 de junho. A primeira rodada de negociações aconteceu dia 28 sem proposta e, a próxima será no dia 12 de julho. São cerca de 60 agências e PABs distribuídos nos 10 municípios de base do sindicato: Criciúma, Içara, Balneário Rincão, Morro da Fumaça, Forquilhinha, Cocal do Sul, Urussanga, Siderópolis, Nova Veneza e Treviso com um total de 850 bancários. A data-base é 1º de setembro.