A greve nacional dos bancários completou o seu oitavo dia nesta quarta-feira 6 com os trabalhadores mostrando muita disposição de luta por aumento real, PLR e piso maiores e melhores condições de trabalho. Balanço final indica que em São Paulo, Osasco e região 717 agências e 13 centros administrativos fecharam. Estima-se que 32,5 mil trabalhadores participaram das paralisações.
No Centro Administrativo Santander (Casa 3), pelo segundo dia consecutivo, e no Aymoré Financiamentos, também do Santander, os funcionários resistem à pressão promovida pela direção do banco, que tenta impedir que os bancários exerçam o direito constitucional de greve.
“Hoje tivemos mais uma mostra de que os bancos podem atender as reivindicaões dos trabalhadores. As cinco maiores isntituições financeiras do Brasil são também as cinco maiores empresas da América Latina em ativos. Lideram uma lista com 250 companhias”, disse Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato.
“A greve continua até que os bancos retomem as negociações com uma proposta à altura das reivindicaões dos trabalhadores. A categoria quer aumento real de salários, piso e PLR maiores, mais empregos e melhores condições de trabalho e de saúde”, reiterou.
Apoio internacional
A União dos Trabalhadores das Comunicações da Colombia e a UNI Américas (integrante da UNI Sindicato Global), em cartas enviadas à Fenaban, reforçam o apoio internacional aos trabalhadores bancários do Brasil.
Assembleia
Nesta quinta-feira 7, os trabalhadores de São Paulo voltam a se reunir em assembleia às 16h, na Quadra dos Bancários (Rua Tabatinguera, 192, Sé), para avaliar os rumos do movimento.
Atualizada às 19h15 desta quarta.