Cerca de 800 bancários de bancos públicos e privados estão de braços cruzados na região Criciúma (SC). Do total de 55 agências, 46 estão fechadas em oito municípios, nesta quinta-feira (8).
O presidente do Sindicato dos Bancários de Criciúma, Edegar Generoso, avalia que “a adesão está grande e demonstra que a proposta dos bancos, de não repassar ao menos a inflação integral, foi recebida pelos bancários como um ato de humilhação e falta de valorização”. A Fenaban chamou mais uma rodada de negociação nesta sexta-feira e, “esperamos uma melhoria nas propostas”, conclui.
Os trabalhadores pedem reposição da inflação do período (estimada em 9,57%) e mais 5% de aumento real, valorização do piso salarial, no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$3.940,24 em junho), PLR de três salários mais R$ 8.317,90, combate às metas abusivas, ao assédio moral e sexual, fim da terceirização, mais segurança, melhores condições de trabalho. A defesa do emprego e dos direitos da classe trabalhadora também é prioridade. A data-base é 1º de outubro.
