Manifestação denuncia péssimas condições de trabalho
O Sindicato dos Bancários do Ceará realizou na quinta-feira, dia 12, manifestação em frente ao edifício-sede da Caixa Econômica Federal, no Centro de Fortaleza, para denunciar as péssimas condições de trabalho dos empregados, em decorrência das falhas no sistema de refrigeração e também problemas com elevadores do prédio com quedas bruscas e travamentos e falta de água, sem condições sanitárias para os trabalhadores. A entidade exige uma solução imediata para os problemas, que afligem os bancários da Caixa.
Além do protesto, houve visita aos andares do prédio e uma reunião com o presidente da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho), Hermilton Oliveira. Ele relatou que ficou preso no elevador por 20 minutos e disse que contava com o apoio institucional do Sindicato para pressionar a conclusão das reformas.
Foi apresentado no ato um requerimento feito pelo Sindicato, pedindo audiência ao Ministério Público do Trabalho para agilizar o término das reformas no sistema de refrigeração e para solucionar de vez o problema dos elevadores naquela unidade. A audiência está marcada para a próxima quarta-feira, dia 18.
O presidente do Sindicato, Carlos Eduardo Bezerra, disse aos empregados da Caixa que o projeto de reforma do sistema de refrigeração existe há cinco anos. “Atualmente, a situação é caótica e os trabalhadores do edifício-sede estão sendo obrigados a levar ventiladores para suportar o calor no interior dos andares”, denunciou.
O presidente do Sindicato lembrou que a CIPA já relatou em vários documentos as precariedades do prédio e da falta de prioridade da direção da Caixa seja nos recursos, seja na operacionalização das soluções necessárias para um ambiente de trabalho adequado.
“Não é só o calor, mas o risco de morte que fica por falta de sistema contra incêndio, por conta de falta de porta corta-fogo, por conta de elevador que pode cair”, ressaltou o dirigente sindical. Ele disse que a expectativa é que se consiga um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), onde a Caixa venha de fato a cumprir aquilo que ela precisa fazer, que é dar uma condição adequada a todos que precisam entrar no prédio da Caixa com segurança.