Bancários em BH paralisam Banco do Brasil pela jornada de seis horas

Os funcionários do Banco do Brasil realizaram na manhã desta quinta-feira ato em frente ao prédio do Centro de Suporte Operacional (CSO) do banco em Belo Horizonte para reivindicar a jornada de seis horas, conforme deliberação no Congresso dos Funcionários do BB.

Durante o ato, os bancários paralisaram as atividades durante duas horas em protesto a falta de empenho do banco em criar um novo plano de comissões que se adeque à jornada de seis horas e aos cargos de natureza técnica.

Participaram da manifestação os analistas, assistentes e auxiliares administrativos de todo o prédio CSO, incluindo os funcionários dos setores de operações, TAA, monitoria, valores, cadastro e fiscalização), Dicre-Mesa de Crédito, Núcleo de Suporte de Veículos e bancários das agências da rua Guarani e Tamoios.

Para Wagner Nascimento, diretor do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte e representante de Minas Gerais na COE/BB, mais uma vez os bancários de BH e de todo o país aderiram ao movimento nacional pela jornada de seis horas, tema muito importante em nossa pauta específica. “A campanha salarial já começou e queremos conquistas tanto na pauta geral quanto na mesa com o BB. O lucro recorde de mais de 6 bilhões só vem confirmar que possível o banco se enquadrar na lei e reduzir a jornada sem redução de salários, o que já aconteceu em outros bancos”, enfatiza Wagner.

Confira as propostas dos funcionários do BB sobre jornada de trabalho:

– 6 horas para todos os comissionados sem redução de salários
– Contratação de mais 5 mil funcionários;
– Todos os aplicativos de trabalho no BB devem ser vinculados ao ponto eletrônico;
– Integração de 15 minutos de intervalo na jornada;
– CABB – Integração de 20 minutos de descanso na jornada;
– Caixas – pausa de 10 minutos a cada hora de trabalho;
– Concessão de um folga para provas de certificação;
– Garantir o estudo para certificações dentro do horário de expediente;
– Horas extras com pagamento de 125% da hora normal;
– Fim da compensação de banco de horas do SISBB e pagamento de 100% das horas extras para todos;
– Reclassificação de todos os dias de greve dos anos anteriores (2005 a 2010).

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