Bancários e servidores do Cepon e Hemosc fazem ato nesta quarta às 15h

Os bancários e bancárias da base do SEEB Florianópolis e Região, que completam 14 dias em Greve hoje, terça-feira, 21, e os servidores do Hemosc e Cepon, que entraram em greve nesta segunda (20) farão um Ato conjunto, nesta quarta-feira (22/10) às 15 horas, no Largo da Catedral, entre as agências do Banco do Brasil e do BESC, no Centro de Florianópolis. Os trabalhadores sairão em passeata pelas principais ruas do Centro. A atividade vai mostrar a força dos trabalhadores unidos e dar mais visibilidade aos dois movimentos que lutam por justiça e dignidade para todos. A concentração das duas categorias em greve acontece às 14h30min.

Bancos enrolam e não apresentam proposta. Greve continua

Numa postura de total desrespeito para com os bancários, a Fenaban só enrolou e não apresentou nenhuma proposta na rodada de negociação desta segunda-feira, em São Paulo. E marcou nova negociação para às 18h desta terça-feira 21, em São Paulo.

“Esse é o jogo dos banqueiros, porque eles querem chegar a um momento limite pra economizar. Mas a categoria está provando que tem fôlego e força para mais. Só a pressão da categoria forçará os banqueiros a apresentarem uma proposta”, disse o Presidente do SEEB Florianópolis e Região, Clovis Mena Dutra. O movimento sindical em todo o país espera que o desfecho da Campanha Salarial se dê no campo da negociação e que essa enrolação não seja uma tática dos bancos para buscar uma saída nos tribunais.

Servidores do Hemosc e Cepon e sociedade na luta pelo bem público

Nesta segunda, (20), às 7h, começou a greve dos trabalhadores do Hemosc e Cepon. Na última assembléia geral realizada pelos servidores das duas instituições a deliberação foi pela paralisação por tempo indeterminado. Há mais de dois anos, o Movimento em defesa do Cepon e Hemosc Públicos, SindSaude e Sintespe, tentam negociar com o Governo o termo de cedência, imposto pela gestão da Organização Social (FAHECE) que administra atualmente as duas unidades.

Familiares, pacientes e movimentos populares lutaram quase três anos para que os serviços do Hemosc (que trabalha com coleta de sangue) e Cepon (que cuida de pacientes com câncer) permanecessem 100% SUS. Foram várias audiências públicas, manifestações e coleta de mais de 70 mil assinaturas contra esse projeto e mesmo assim, o governo entregou as instituições nas mãos de uma Organização Social, iniciando o processo de privatização das duas instituições.

Com a assinatura do termo, os trabalhadores perdem vários direitos adquiridos com a lei n 323, o Plano de Carreira e Vencimentos. Tentaram inúmeras vezes sentar com o Governo do Estado para propor algumas mudanças no contrato. Sem êxito. A pressão para assinatura do termo foi se intensificando nas unidades, mesmo com o posicionamento contrário dos servidores. A ultima saída foi a greve, que será construída na Capital e se estende aos hemocentros do interior, atingindo um total de 700 trabalhadores.

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