(São Paulo) A preocupação com a derrubada do veto à lei que proíbe as portas de segurança nas agências bancárias de São Paulo chegou à Prefeitura Municipal. O presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino, e o presidente da CUT/SP, Edílson de Paula Oliveira, reúnem-se em audiência com o prefeito Gilberto Kassab nesta sexta-feira, 21, às 15h.
“Vamos levar ao prefeito nossas preocupações em relação aos riscos a que população e bancários estarão expostos caso as portas de segurança sejam retiradas das agências. Vamos buscar estabelecer medidas conjuntas com a Prefeitura de São Paulo para que o equipamento de segurança seja mantido”, disse Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato.
O Sindicato dos Bancários aposta em dois caminhos para que as portas permaneçam nas agências. A entidade pretende entrar com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), uma vez que já existe uma lei federal – que regra a segurança das instituições financeiras – que se sobrepõe à municipal.
Novo projeto de lei
Outra saída será a aprovação de um novo projeto de lei. Após a audiência com o presidente da Câmara, Antônio Carlos Rodrigues, nesta terça-feira, 18 de dezembro, o vereador Francisco Chagas (PT) protocolou um novo projeto de lei que torna obrigatória a instalação das portas de segurança nos estabelecimentos financeiros. O objetivo é tentar aprovar o projeto o mais rápido possível, antes dos 120 dias que os bancos terão para retirar as portas de segurança, como prevê o projeto de lei nº 575/1997.