Bancários do Sul da Bahia fazem mobilização para pressionar bancos

Dia Nacional de Luta ocorre em todo o País e cobra propostas dos bancos

Os bancários participam do Dia Nacional de Luta, nesta quarta-feira (23), em todo o País. Os protestos têm o objetivo de pressionar os bancos para que atendam às reivindicações dos trabalhadores. No extremo sul da Bahia os bancários estão mobilizados e esperam com ansiedade o resultado das negociações. Nesta sexta-feira (25), a Fenaban deve apresentar uma contraproposta quanto a pauta de reivindicações da Campanha Nacional Unificada para renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria.

Nos bancos públicos – Banco do Brasil, BNB e Caixa Econômica Federal – os trabalhadores também aguardam retorno das direções das empresas sobre os respectivos acordos coletivos específicos aditivos à CCT. Na Caixa e BB, ainda há uma reunião marcada também para o dia 25. Já no BNB, a proposta ficou de ser apresentada no dia 28.

A categoria reivindica índice de 16% (reposição da inflação mais aumento real de 5,7%) para reajuste dos salários. Cobram também piso com base no salário mínimo do Dieese e a PLR de três salários mais R$ 7.246,82 de parcela fixa adicional.

A pauta foi entregue no dia 11 de agosto e já foram realizadas quatro rodadas de negociação. “Esperamos que a proposta apresentada dia 25 contemple nossas reivindicações, pois um setor que viu seus lucros crescerem 27% no primeiro semestre deste ano não tem desculpas para alegar”, pondera Carlos Eduardo Coimbra, coordenador geral do Sindicato dos Bancários do Extremo Sul da Bahia.

De acordo com o dirigente, nos três bancos públicos (Banco do Brasil, BNB e Caixa) a intransigência das diretorias continua sendo a tônica das negociações. Nas mesas específicas, os representantes desses bancos disseram “não” para quase todas as reivindicações. “Negaram-se a assumir novas contratações, negaram ainda as propostas relativas a carreira, jornada, condições de funcionamento das agências e sobre saúde e condições de trabalho”, afirma Coimbra.

“Os bancários estão atentos e mobilizados. Com esse quadro, a greve bate às portas e estamos prontos para a luta”, observa.

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