(São Paulo) Desde que o Santander divulgou o lucro líquido de 2007, no dia 7 de fevereiro, que a Contraf-CUT e os sindicatos passaram a negociar os valores a serem distribuídos a seus trabalhadores em termos de PLR.
Depois de analisar os resultados da instituição financeira, fruto do esforço dos funcionários, o embate girou em torno do desconto dos valores não recorrentes para calcular o montante a ser distribuído entre os trabalhadores. Caso houvesse o desconto integral dos valores não recorrentes – como fizeram alguns bancos – o adicional, por exemplo, seria menor.
Negociação e pressão
Paralelamente às negociações, o Sindicato de SP passou a realizar manifestações nos Casas (1, 2,3 e 4), para cobrar que o banco valorizasse seus trabalhadores, verdadeiros responsáveis pelo lucro da empresa.
Resultado da mobilização conjunta foi a conquista de R$ 1.800 de valor adicional mais R$ 600 a título de Programa de Participação nos Resultados (PPR). E, pela regra da PLR, o banco terá de majorar a distribuição até atingir a 5% do lucro líquido. Além disso, não haverá o desconto dos programas próprios de remuneração da PLR.
“Avaliamos que o resultado da luta dos trabalhadores foi positivo, pois tivemos avanços no valor adicional. Além disso, o não desconto dos programas próprios da PLR, é uma das mais antigas reivindicações da categoria e que foi conquistada pelos bancários do Santander”, diz a diretora do Sindicato e funcionária do Santander Rita Berlofa.
No crédito a ser feito no dia 25, haverá o desconto da primeira parcela da PLR e do valor adicional pagos no ano passado.
Fonte: Jair Rosa – Seeb SP
