Bancários do Santander param contra demissões no Rio e Espírito Santo

Bancários do Espírito Santo ironizaram a gravata de Botín

O dia 23 de maio foi marcado por protestos dos bancários do Santander no Brasil. A mobilização foi definida durante a 7ª Reunião Conjunta das Redes Sindicais dos Bancos Internacionais, que aconteceu de 6 a 8 de maio, em Assunção.

O objetivo da manifestações foi protestar contra as demissões e as práticas antissindicais do banco, que tem feito várias tentativas de calar o movimento sindical e cercear a liberdade de expressão, através de processos na Justiça.

Rio

No Rio de Janeiro, a paralisação foi a maior, atingindo nove regionais e sete agências que ficam no térreo dos prédios administrativos. Nenhuma das dependência atingidas funcionou durante todo o dia.

Em duas regionais do Centro, vigilantes e bombeiros civis entraram, para render os colegas que trabalham no turno da noite. No prédio conhecido como Realzão, onde fica a administração principal, os superintendentes tentaram entrar, já que estava marcada a distribuição de premiações, mas o piquete foi firme e o prédio permaneceu vazio até o final do expediente, às 18h.

Interior

Os bancários de Niterói paralisaram por 24 horas duas agências em Icaraí. Numa delas tem havido problemas com assédio moral e demissões. A outra é uma unidade do segmento Select, recém-inaugurada. Ambas são de grande visibilidade para o público e valorizadas pelo banco.

Em Campos, o retardamento da abertura em uma hora serviu também para os sindicalistas fazerem uma reunião com os funcionários. A agência ficou fechada ao público. Os bancários puderam conversar com os sindicalistas e receberem informações sobre o andamento de diversas questões.

Na Baixada Fluminense houve paralisação de duas horas na agência do banco em São João de Meriti.

Em Itaperuna, Macaé, Nova Friburgo, Teresópolis e Três Rios houve panfletagem e manifestações nas agências.

Espírito Santo

No Espírito Santo, a paralisação foi parcial e contou com uma inovação: as gravatinhas vermelhas usadas pelos sindicalistas durante o protesto. Feitas em cartolina, fazem referência à gravata encarnada que se tornou marca registrada do presidente do banco, Emilio Botín.

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