A Contraf-CUT e o Santander assinaram, nesta quinta-feira (1,) o Aditivo à Convenção Coletiva 2016/2018, na Torre Santander, em São Paulo. O aditivo, assim como o acordo fechado com a Fenaban na Campanha 2016, terá validade de dois anos, de 1º de setembro de 2016 a 31 de outubro de 2018. O acordo se viabilizou após nove rodadas de negociação e foi aprovado em assembleias em todo o país.
A principal conquista do aditivo é o parcelamento do pagamento do adiantamento de férias em três vezes. Outra reivindicação da categoria atendida é a desvinculação do reajuste do Programa de Participação nos Resultados do Santander (PPRS) ao índice negociado com a Fenaban. A PPRS terá reajuste de 9,13% em 2016, que equivale a R$ 2.200 e será paga será paga junto com a segunda parcela da PLR. Em 2017, o programa terá a correção da inflação (INPC) mais 1% de aumento real. O acordo garante que todos os bancários do Santander receberão R$ 2.200 de PPRS referente ao ano de 2016 (o crédito é em março de 2017). Já os trabalhadores que são elegíveis à remuneração variável (o que ganham pelo cumprimento de metas acordadas com o banco) receberão o valor que for maior. Por exemplo, se pelos programas próprios de remuneração variável ele receberia R$ 1.500 em 2016, passa a receber os R$ 2.200 do PPRS. Mas se sua remuneração variável corresponde a R$ 5 mil, receberá os R$ 5 mil.
Os bancários do Santander também garantiram a manutenção das bolsas auxílio-estudo, com reajustes anuais A correção das bolsas de graduação e pós-graduação será pelo índice da Fenaban: 8%. Em 2017 e em 2018 será o índice do INPC mais 1% de aumento real. Os funcionários do Santander têm direito a um total de 2.500 bolsas, sendo 2 mil para graduação e 500 para pós.
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