Os bancários do Citibank participam, nesta terça-feira, 15, da Primeira Jornada Internacional de Luta no Citibank. Na pauta, a manutenção dos postos de trabalho. O banco já anunciou que vai sair do Brasil. O Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro quer garantir os direitos dos trabalhadores, impedindo demissões no banco e garantindo o pagamento de horas extras, por exemplo, mais uma irregularidade que a empresa tem praticado há muito tempo.
Sindicatos filiados à UNI Américas Finanças – entidade sindical com ações nas Américas – vão às ruas contra o corte de vagas, que afeta trabalhadores em toda a América Latina.
Reunião
Em fevereiro, os dirigentes sindicais brasileiros se reuniram com a direção do Citibank para garantir que, mesmo com o fechamento do banco, não haja demissões. Os sindicalistas ressaltaram que o banco é rentável, o que não justifica a decisão da empresa de deixar o país. Cobraram ainda um estudo do impacto causado pelo fechamento das unidades. A direção do Citi deverá apresentar o estudo no próximo encontro, ainda sem data definida.
A manifestação desta terça ocorre também na Colômbia, na Argentina e em outros países do continente americano. "Vamos nos mobilizar pela garantia dos empregos", disse a presidenta do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, Adriana Nalesso.