Bancários do Rio param agências do Itaú contra demissões e por segurança

Protestos vão continuar até que o banco abra diálogo com bancários

No Dia Nacional de Luta, os bancários pararam 12 agências do Itaú na Avenida Rio Branco, no Centro do Rio de Janeiro, nesta terça-feira (10), para protestar contra as demissões, o assédio moral e, principalmente, a falta de diálogo por parte do banco, que insiste em não debater a questão do plano de saúde e outros pontos pendentes.

Nesta quarta-feira (11), os bancários vão distribuir panfletos no Largo da Carioca, denunciando que o banco joga contra o emprego, a segurança nas agências e a saúde dos funcionários.

Cortes

Nos últimos 15 meses, o banco eliminou 3.500 postos de trabalho. Para auferir os lucros recordes que se repetem ano a ano, o Itaú impõe metas de produção cada vez mais altas, sempre superando os 100% estabelecidos, com a consequente exaustão das forças físicas e mentais de trabalhadores e trabalhadoras. Os adoecimentos são constantes.

Jogo sujo

Patrocinador oficial da Copa do Mundo, o Itaú propaga em campanha de mídia o slogan “Vamos torcer e jogar todos juntos”. Mas a realidade no banco é outra. Na carta aberta elaborada pela Contraf-CUT, que vem sendo distribuída à população durante a campanha contra as demissões no Itaú, o movimento sindical diz: “Os clientes e a população também pagam por isso, com juros e tarifas escorchantes e filas enormes. Para economizar, o Itaú diminui até investimentos em segurança e vigilantes, expondo a clientela a assaltos”.

O Itaú está jogando mesmo é contra o emprego, contra a segurança e também contra a população.

Convém repetir que no primeiro trimestre deste ano o Itaú lucrou mais de R$ 4,5 bilhões, o que equivale ao volume de recursos que o governo federal investiu no Bolsa Família.

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