Bancários do Rio de Janeiro dizem não à Fenaban e sim à greve

Aprovada greve nacional até que os bancos apresentem proposta justa

No Rio de Janeiro, a assembleia realizada nesta quinta-feira (1º) contou com a excelente presença de mais de 420 bancários na Galeria dos Empregados do Comércio e seguiu a orientação do Sindicato e da Contraf-CUT. Os bancários aprovaram a greve nacional até que os bancos apresentem uma proposta justa e tratem a negociação com seriedade. A Fenaban ofereceu 5,5% de reajuste, índice que sequer cobre as perdas com a inflação, e abono de R$2.500. Além da remuneração, a proposta dos bancos não avançou em itens fundamentais, como saúde e condições de trabalho.

A categoria deu um recado claro aos bancos: é preciso respeitar os bancários e Adriana Nalesso, presidenta do Sindicato dos Bancário do Rio, convocou os trabalhadores para participarem da greve.

“Há um cenário econômico difícil, mas não há crise no sistema financeiro. Os bancos tiveram um aumento de 1.065% nos lucros nos últimos dez anos. Somente no primeiro semestre deste ano o crescimento dos ganhos no setor financeiro foi de 40% em relação a 2014. É inaceitável esta proposta vergonhosa da Fenaban diante deste nível de lucratividade. Vamos juntos organizar uma forte greve nacional”, disse.

A sindicalista defendeu ainda um debate na sociedade em defesa de um novo modelo para o sistema financeiro nacional, cobrando responsabilidade social dos bancos.

Nesta segunda-feira (5) tem nova assembleia na Galeria dos Empregados do Comércio, a partir das 18h, para organizar a greve.

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