Bancários do Piauí protestam por melhores condições de trabalho no Itaú Unibanco

Dirigentes sindicais se concentraram na manhã desta quinta-feira (25) em frente à agência do Itaú Unibanco da Rua Álvaro Mendes, centro comercial de Teresina, para cobrar da direção do banco melhores condições de trabalho para seus empregados.

De acordo com o diretor Raimundo Nonato (Neide), “após a fusão dos dois bancos, os problemas só aumentaram, desde a falta de funcionários, péssimo atendimento, mobiliário inadequado resultando em LER/DORT para alguns bancários, sem contar que a PLR veio menor para quem ganha mais de R$ 2.836, enquanto a PLR cheia veio somente para 46% dos funcionários”, explica, acrescentando que a manifestação foi a forma que encontraram para chamar atenção da diretoria do Itaú Unibanco para atender as reivindicações da categoria.

O presidente do Sindicato dos Bancários do Piauí, José Ulisses de Oliveira, também saiu em defesa dos empregados do Itaú Unibanco. “Estamos denunciando o que está acontecendo no país, pois queremos os funcionários ganhando bem e o banco tratando bem seus empregados e clientes”, frisa, argumentando ainda que no caso da PLR, a mesma tem quer ser linear e somente para quem produzir.

O vice-presidente do Seeb/PI, Valdisar Leandro, defendeu também o tratamento igualitário para todos os empregados e clientes do Itaú Unibanco, “até porque teve lucro suficiente para melhorar o atendimento bancário”, justifica, criticando as demissões cometidas pelo banco sem justa causa, apenas para reduzir o quadro de funcionários.

Por sua vez, o diretor Gece James falou que com a fusão dos bancos, “em vez de termos mais postos de atendimentos abertos, tivemos quase sete mil postos fechados em todo o país, resultando na demissão de muitos funcionários, na maioria das vezes, e outros deslocados para trabalhar em agências que não sejam para atendimento aos clientes e sim para parte administrativa”, esclarece.

Para finalizar, o dirigente sindical defendeu a distribuição do lucro do banco e não sua concentração nas mãos de tão poucos como vem acontecendo com relação aos grandes diretores, executivos e acionistas do Itaú Unibanco. “Os bancos não estão assumindo a responsabilidade devida como deveria ser com relação ao retorno à população. Esse retorno seria dar um melhor atendimento e melhores condições a cada cliente e a cada trabalhador destas instituições”, finaliza Gece James.

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