Sem proposta decente, bancários seguem em greve até a vitória!
Bancários e bancárias do Pará, reunidos em assembleia geral na tarde desta segunda-feira, dia 7, na sede do Sindicato, em Belém, decidiram, de forma unânime, pela rejeição da nova proposta apresentada pela Fenaban na sexta-feira, dia 4, de 7,1% para o índice de reajuste sobre os salários (aumento real de 0,97%), de 7,5% sobre o piso salarial (ganho real de 1,34%), e mantendo as regras da PLR do ano passado. Com isso, a greve por tempo indeterminado está mantida em todos os bancos no Estado.
“A nova proposta apresentada pela Fenaban ainda é rebaixada e não contempla as reivindicações da categoria por melhores salários e melhores condições de trabalho, principalmente se levarmos em consideração a rentabilidade dos bancos em mais de R$ 30 bilhões no primeiro semestre desse ano. Seguiremos fortalecendo nosso movimento de greve até conseguirmos aumento real em nossos salários e soluções para questões de emprego, saúde e segurança bancária”, afirma a presidenta do Sindicato dos Bancários do Pará, Rosalina Amorim.
A greve nacional da categoria iniciada no dia 19 de setembro completa 20 dias nesta terça-feira, dia 8. Ontem foi contabilizado um total de 11.717 agências de bancos públicos e privadas fechadas em todo país, conforme levantamento da Contraf-CUT, sendo 380 unidades em greve no Pará.
O Comando Nacional encaminhou na sexta-feira, dia 4, documento à Fenaban reafirmando “a necessidade de os bancos apresentarem uma nova proposta que de fato atenda às reivindicações econômicas e sociais dos bancários”.
O Comando e o Sindicato também esperam que os bancos públicos retomem as negociações específicas.
