Bancários do Pará pressionam BB pela jornada de 6h em Marabá

O Dia Nacional de Mobilização pela jornada de seis horas para todos os funcionários do Banco do Brasil, no Pará, aconteceu nesta quinta-feira, dia 11, na agência Marabá, em Marabá, sudeste do Estado.

A cidade, polo da região sudeste do Pará, foi escolhida para a mobilização em virtude de a Caravana Bancária ter desembarcado hoje no município para cumprir uma agenda de visitas e reuniões com os bancários durante o dia. À noite os trabalhadores se encontram mais uma vez no seminário jurídico “Direito de greve e o papel do delegado sindical”.

O Dia Nacional de Mobilização no BB foi uma proposta do Sindicato dos Bancários do Pará aprovada no 22º Congresso dos Funcionários do Banco, realizado nos dias 9 e 10 de julho, em São Paulo.

A manifestação acontece pela segunda vez no Pará. No dia 4 de julho, os funcionários paralisaram por duas horas o prédio da CSL do banco, em Belém, para protestar contra o assédio moral e reivindicar o cumprimento da jornada de seis horas.

No documento da entidade distribuído durante o ato na capital, o Sindicato explicou que essa luta também ocorre na esfera jurídica, pois a entidade tem ingressado com ações cobrando do BB o pagamento das 7ª e 8ª horas dos analistas e assistentes de negócio, já que tais funções comissionadas não possuem poder de contratação, demissão ou ordenamento de despesas, nem tão pouco possuem subordinados, requisitos estes que permitiriam a exceção à jornada de seis horas.

“O BB burla, constantemente, a jornada de seis horas de seus funcionários. Precisamos dar um basta nessa situação. E para isso faremos quantas manifestações forem necessárias, até que o banco atenda nossas reivindicações”, afirma a presidenta do Sindicato e funcionária do BB, Rosalina Amorim, que está na Caravana pelo Sul e Sudeste do Estado.

“A jornada de seis horas é uma de nossas reivindicações nesta Campanha. Para atender a demanda é necessária a contratação de mais funcionários, e com certeza o banco tem como fazer isso. Só no primeiro semestre a receita foi de R$ 8,49 bilhões, enquanto que as despesas de pessoal o BB pode pagar só com as tarifas”, ressalta o diretor do Sindicato e funcionário do BB, Gilmar Santos, que também participa da Caravana.

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