Por mais saúde e menos metas, por mais bancários e menos filas, pelo fim do assédio moral, por mais segurança. Tudo que um trabalhador quer é ter melhores condições de trabalho, logo, qualidade de vida. E foi com esses objetivos que os bancários e bancárias do Pará foram às ruas na última segunda-feira 23 para o lançamento da Campanha Nacional 2010.
O palco para a manifestação da categoria foi a Av. Presidente Vargas, a principal avenida do centro comercial de Belém, um dos principais corredores financeiros da capital. Nela, são 9 agências bancárias onde circulam milhares de pessoas todos os dias, sejam elas estudantes, donas de casa, comerciantes, autônomos, enfim, usuários dos bancos de todas as idades, cor, sexo e raça, e que merecem respeito. Afinal, são essas pessoas (bancários e clientes) os principais responsáveis pelos quase R$ 22 bilhões em lucros das instituições financeiras só neste primeiro semestre.
Mas para isso, é necessário que todos estejam cientes que “Outro banco é preciso; e que nós, pessoas, temos que estar em 1º lugar” nos planejamentos e orçamentos das instituições financeiras.
Para chamar a atenção da população para essa realidade, de uma forma lúdica e divertida, o ato contou com palhaços, música e a distribuição de panfletos informando as principais reivindicações da categoria para este ano.
“Em mais uma luta nacional da categoria, queremos contar com o apoio da população, para exigir, juntos com a gente, respeito por parte dos bancos. Estamos cansados de filas, extrapolação da jornada de trabalho, metas abusivas, assédio moral e ainda, somado a tudo isso, ter que conviver diariamente com a insegurança dentro das agências”, afirma Rosalina Amorim, presidente do Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá.
