O Dia Nacional de Lutas no Mercantil do Brasil foi marcado pela adesão maciça de sindicatos e federações de bancários por todo o Brasil. Através de mobilizações nas redes sociais, atos em frente às agências e distribuição de carta aberta à população, os trabalhadores bancários protestaram pelo fim das demissões, manutenção empregos, por melhores condições de trabalho, por mais funcionários por agência, pelo fim do assédio moral e pela valorização dos bancários e dos clientes.
Em Belo Horizonte, as agências do Mercantil do Brasil localizadas no centro da cidade amanheceram cobertas de cartazes denunciando a falta de humanidade do banco e cobrando respeito aos clientes e trabalhadores. Em frente ao prédio da matriz da empresa, foi montada uma estrutura que permitiu que os diretores do sindicato se revezassem nas falas para cobrar do banco a manutenção dos empregos, o fim das filas enormes nas agências, as metas abusivas e a apuração imediata de graves denúncias de assédio moral cometido pela área comercial, que vem deprimindo e adoecendo os trabalhadores e que não foram apuradas devidamente pela superintendência de RH.
Para o coordenador nacional do Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Mercantil do Brasil, Marco Aurélio Alves, as atividades monstraram a força e a organização dos sindicatos e dos trabalhadores, pelo fim das demissões e pela manutenção dos empregos. “Além de irmos às portas das agências e unidades do Mercantil em todo o Brasil, nos mobilizamos também nas redes sociais, causando uma grande repercussão na Internet”, disse. Os bancários, mobilizados pelos sindicatos de todo o país, promoveram um twitaço com a hashtag #QueVergonhaMercantilBrasil. “Foi uma campanha virtual muito forte, que faz a diferença a favor dos funcionários e dos clientes do banco”, completou.
Marco Aurélio cobrou que as denúncias de assédio moral sejam apuradas e resolvidas pela direção do Mercantil. “Assédio moral adoece e mata. Os sindicatos lutam para garantir um ambiente de trabalho saudável para todos os trabalhadores do Mercantil do Brasil. Por isso, exigimos que o banco tome as devidas providências e que o assediador seja penalizado pelo seu ato irresponsável”.