(São Luís) Enquanto até mesmo bancos privados associam maciçamente suas imagens a investimentos e desenvolvimento da região amazônica, o Banco da Amazônia parece não se mover na mesma direção.
A notícia do possível fechamento da agência do Basa no Rio de Janeiro é um bom exemplo da política de encolhimento promovida banco. Segundo a AEBA (Associações dos Empregados do Basa), a decisão teria sido tomada pelo Conselho de Administração e já vinha sendo avaliada desde o ano passado pela direção da empresa. Hoje a agência do Rio possui em seu quadro 35 trabalhadores.
Para o Sindicato dos Bancários do Maranhão, o possível fechamento dessa agência é um erro. É um erro lastimável, assim como foi o fechamento da agência de Fortaleza e outras. Num momento em que até banco privado vem tentando fortalecer sua imagem vinculando-se à Amazônia, como aceitar o encolhimento do banco que é a instituição federal de crédito para o desenvolvimento dessa região?
As razões para o provável fechamento são desconhecidas e injustificáveis, para este Sindicato. Em um cenário onde os lucros bancários crescem de forma extraordinária, não se admite que o motivo seja déficit da agência. Se fosse esse o motivo, antes de fechar a agência seria mais adequado mudar a política do banco. Ou, se fosse o caso, o comando. O fato é que, de uma praça estratégica como o Rio de Janeiro, jamais o Basa deveria se ausentar.
Se o banco não se expande e aperfeiçoa como agente creditício, como pode atrair outros e novos agentes comerciais, industriais e de serviços para a Amazônia? E como se fortalecerá como principal agente desenvolvimentista de uma região que carece dramaticamente do aporte de capital?
Diante desta possibilidade de fechamento da agência do Rio de Janeiro, o Sindicato dos Bancários do Maranhão lamenta e protesta veementemente. O que defendemos é um Banco da Amazônia moderno e capitalizado; com uma rede de agência do tamanho do Brasil; com tecnologia compatível com as exigências dos seus clientes e usuários; com empregados bem remunerados e motivados; com programas e projetos assentados no interesse social e auto-sustentáveis, respeitando o meio-ambiente.
Fonte: Seeb MA