Diante da postura intransigente do HSBC, na manhã desta quarta-feira, dia 6, os bancários do Centro Administrativo Vila Hauer, em Curitiba, estão dando um exemplo de mobilização.
Apesar do prédio estar aberto, já que um interdito proibitório impede que o Sindicato intervenha no fechamento dos locais de trabalho, os funcionário do banco inglês têm se mantido firmes e permanecido em greve, se recusando à submissão da pressão dos banqueiros.
Todos os anos, o HSBC é um dos principais ‘vilões’ durante a campanha salarial dos bancários. Mesmo antes do início da paralisação, o banco prepara ações de contingenciamento, como a realocação dos trabalhadores para outras instalações, acesso remoto ou até mesmo estoque de lasanhas congeladas para suprir os bancários que trabalham nas madrugadas.
Já virou prática corriqueira do banco também locar frotas de táxis aéreos para transportar seus funcionários via helicóptero para dentro dos centros administrativos.
Aproveitando-se de brechas legais, o HSBC teve um interdito proibitório deferido a seu favor na última sexta-feira, dia 1º de outubro.
“No entanto, os trabalhadores estão provando que não irão aceitar a proposta rebaixada de 4,29% de reajuste. Mesmo sob toda a pressão imposta pelo banco, eles estão resistindo e fazendo valer seu direito de greve”, destaca Otávio Dias, presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba e região.
