Bancários do BRB ampliam greve contra silêncio do banco e da Fenaban

A greve dos bancários entra na terceira semana, numa crescente adesão dos trabalhadores contra o silêncio dos bancos, que insistem na proposta rebaixada de 7% de reajuste salarial mais abono de R$ 3,3 mil. Eles querem pressionar a categoria para recuar na reivindicação de 14,78%, que visa reposição da inflação mais aumento real de 5%.

Nesta terça-feira (20), 15º dia de paralisação, mais de 13 mil agências estão fechadas em todo o país. Com o mote “só a luta te garante”, a Campanha Nacional tem invadido as ruas, com bancários lutando por igualdade de direitos, melhores condições de trabalho e mais respeito com a população.

No Distrito Federal não é diferente. Diante da decisão do BRB de apenas seguir a proposta da Fenaban e não se posicionar com relação aos itens da pauta específica, os funcionários do banco estão se mobilizando para ampliar e fortalecer a luta. O Sindicato conclama a todos para se juntarem ao movimento, somando esforços em defesa da categoria.

“Desde a última negociação, em 12 de setembro, o banco ainda não apresentou nenhuma proposta que atenda nossas reivindicações”, destaca o diretor do Sindicato Daniel Oliveira. “A greve é um instrumento de luta dos trabalhadores para garantir nossos direitos”, completa.

Greve recorde 

A greve deste ano já superou a do ano passado, quando alcançou o maior índice de adesão dos bancários em 20 anos. Foram 12.496 agências fechadas no último dia da paralisação, que durou 27 dias. A categoria conquistou aumento real sobre os salários, demais verbas e piso salarial.

 

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