A partir de agora, todo dia 20 tem ato no Banco do Brasil, em todo o país. Pernambuco se antecipou à decisão nacional e, nesta terça-feira, 03, enquanto tinha início a primeira negociação temática com o BB, o CSO e as agências Recife, Dantas Barreto e Santo Antônio foram palco de protestos. O ato foi proposto durante reunião dos delegados sindicais, em janeiro. A intenção é pressionar o banco, sobretudo no que se refere à implantação do PCCS – Plano de Cargos, Carreiras e Salários. Com teatro e humor, o Sindicato deu seu recado. “Precisamos criar esta cultura da luta continuada”, afirma o secretário-geral do Sindicato, Fabiano Félix.
Em outro canto do país, Brasília, os debates sobre o PCCS começaram com dois pontos polêmicos. Um dos principais assuntos foi a distribuição da gestão de pessoas em diretorias distintas (Dipes, Direo e Dired), o que, para o movimento sindical, dificulta e trava o processo negocial. O cumprimento da jornada de seis horas foi outro ponto da pauta, mas o banco se limitou a dizer que está realizando estudos e apresenta uma proposta até a data final do calendário de negociações.
Os trabalhadores reafirmaram para a empresa as premissas do plano, definidas em plenária de dirigentes sindicais, em dezembro. Entre elas estão a valorização da antiguidade e do mérito, considerando a incorporação das comissões; jornada de seis horas para todos; adoção de normas definidas para análise, avaliação e classificação dos cargos comissionados; metodologia mais transparente para encarreiramento; e promoção da progressão horizontal e vertical.
Nova reunião com o banco acontece no dia 3 de março, quando serão debatidos, de forma mais detalhada, questões como o TAO – programa de talentos e oportunidades do BB, certificação, alçadas de comissionamentos e descomissionamentos, seleção interna, entre outras.