A reação contra o plano de funções do Banco do Brasil, imposto de forma unilateral, continua intensa em todo o país. Nesta quarta-feira (20) acontece mais um Dia Nacional de Luta. O protesto serve ainda para denunciar a prática antissindical do banco. O assédio moral nas agências virou rotina. A todo o momento há ameaças de transferências, além de várias formas de pressão.
Em Dourados a manifestação começou no início da manhã na Agência Weimar Torres, região central da cidade. Com carro de som, faixas e panfletagem os bancários se concentraram em frente à agência logo pela manhã e permaneceram, retardando a abertura da agência em duas horas.
Os bancários querem a abertura imediata de negociações sobre o plano de funções, responsável pela redução média de 16,25% do salário. A medida do BB, que tem 204 anos e mais de 100 mil funcionários, é reflexo de uma política desumana e arbitrária.
A Comissão de Empresa dos Funcionários do BB também encaminhou documento com denúncia sobre o plano ao Secretário-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho.