Bancários do ABN/Real reúnem-se para discutir o planejamento de 2008

(São Paulo) Os bancários do ABN/Real reúnem-se nesta quinta-feira, dia 28, para debater os problemas que envolvem os funcionários e organizar a luta deste ano. O encontro da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do ABN/Real será na sede da Contraf-CUT, em São Paulo.

Entre os temas em pauta está a proteção ao emprego dos bancários do ABN e do Santander após a fusão dos dois bancos. A categoria conhece muito bem os efeitos das fusões e aquisições no sistema financeiro nacional e quer garantir a manutenção dos postos de trabalho, já que as duas empresas são lucrativas no Brasil.

“Queremos abrir imediatamente as negociações com o banco para discutir a proteção ao emprego. Já está mais do que na hora do Santander nos receber para negociar essa questão com seriedade. O presidente do ABN, Fábio Barbosa, já garantiu o seu emprego com a confirmação do seu nome para o comando do Santander. Também queremos garantir nossos empregos”, afirma Marcelo Gonçalves, coordenador da COE do ABN/Real.

O dirigente destaca que além da garantia do emprego, os bancários também têm uma extensa pauta para negociar com o ABN. “Temos questões específicas que vão desde os problemas com a pressão por metas, saúde e falta de condições de trabalho até os salários que estão defasados, principalmente para os assistentes e gerentes de prédios administrativos. Também queremos a autogestão do convenio médico e muitas outras reivindicações que precisam ser resolvidas agora para chegarmos à Campanha Nacional com a pauta mais enxuta”, diz Marcelo.

Outro item que estará em discussão na reunião desta quinta-feira é a unidade entre os bancários do ABN/Real e do Santander. Com a fusão dos dois bancos, Marcelo afirma ser fundamental a solidariedade e a união entre os funcionários para enfrentar os desafios que virão. “Queremos construir ações conjuntas para pressionar a direção do Santander e, assim, garantir que nenhum bancário seja prejudicado com o negócio entre as duas empresas”, finaliza Marcelo.

Fonte: Contraf-CUT

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