(São Paulo) A Contraf-CUT e o banco Itaú voltaram a se reunir nesta segunda-feira, dia 13, para discutir os critérios para a concessão das bolsas de estudo. Conquistado há duas semanas, o auxílio-educação é uma antiga reivindicação dos funcionários. Conforme negociado com o banco, serão mil bolsas no valor médio de R$ 400.
“Nossa preocupação era garantir o acesso dos trabalhadores não comissionados sem a existência de critérios subjetivos. Conseguimos estabelecer algumas premissas, que independem de avaliação individual dos funcionários e da indicação de superiores hierárquicos”, explicou Wanderley Crivellari, coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, da Contraf-CUT.
De acordo com os primeiros critérios estabelecidos com o Itaú, as bolsas começam a valer a partir deste mês de agosto. O benefício será distribuído proporcionalmente em todos os Estados do país. O auxílio será voltado para os bancários não comissionados cursarem a primeira graduação, levando-se em conta quem tem mais tempo de banco e privilegiando os menores salários.
Todos os critérios e a operacionalização para se candidatar ao auxílio-educação serão divulgados nos próximos dias.
PCR
A Contraf-CUT cobrou a antecipação de uma parcela da PCR (Participação Complementar nos Resultados) ainda para agosto. Na reunião de hoje, o banco ainda não tinha uma definição sobre esse assunto e ficou de dar uma resposta nesta terça-feira.
Fonte: Contraf-CUT