Paralisação em Limeira contra desrespeito do banco espanhol
Os trabalhadores realizaram nesta quinta-feira (23) o Dia Internacional de Luta contra as práticas antissindicais do Santander. Como se não bastasse a falta de funcionários, assédio moral, metas abusivas, desrespeito aos direitos dos aposentados, o banco tenta intimidar os bancários na Justiça e ferir a liberdade de expressão.
Devido as atividades sindicais realizadas no dia 11 de abril contra a falta de funcionários, pelo fim das demissões, das metas abusivas e do assédio moral, a instituição entrou na Justiça contra a Fetec-CUT/SP, a Contraf-CUT e sindicatos no Estado, alegando que a atuação das entidades é um “prejuízo irreparável à imagem do Santander chegando a beirar a barbárie”, conforme termos usados na ação.
“O Santander quer intimidar a liberdade sindical que foi conquistada a duras penas, mas vamos continuar na luta pelos direitos dos trabalhadores”, afirma Alberto Maranho, diretor da Fetec-CUT/SP.
Durante as manifestações, os sindicatos distribuíram carta aberta aos clientes e funcionários. Em Limeira e Mogi das Cruzes, os dirigentes sindicais explicaram para a população os problemas enfrentados pelos trabalhadores. Em Araraquara, o Sindiato realizou uma reunião com os bancários.
No ABC três agências paralisaram durante todo o dia e o Sindicato denunciou a falta de funcionários nas agências e a sobrecarga de trabalho. Em Taubaté, cinco agências do Santander da cidade sede e a agência central de Ubatuba tiveram o horário de atendimento retardado até as 12 horas.
Na capital paulista, além da distribuição de carta aberta à população nas saídas dos metrôs de várias regiões de São Paulo, o Sindicato levou faixas nos principais semáforos da Avenida Paulista. E na quarta-feira (22) houve atos em agências nas principais regiões de São Paulo.
“Mais uma vez os trabalhadores protestaram e mostraram para a sociedade sua insatisfação com as práticas desrespeitosas do Santander contra seus trabalhadores e seus representantes”, reforça Maranho.