Funcionários trabalhando em condições precárias por conta de reformas em agências têm se tornado um problema recorrente no Itaú Unibanco. Os bancários denunciam que têm de conviver com entulhos, buracos, poeira e forte cheiro de tinta.
Em uma semana, os bancários de São Paulo já paralisaram três agências, a mais recente na Rua Padre Antônio, no bairro Cidade Monções, zona sul da capital, onde trabalham cerca de 20 bancários. Antes foram as unidades nas ruas Tutóia (foto) e Pamplona.
Segundo o diretor da Fetec-CUT, Paulo Antônio, além de ficaram sem água e ar condicionado, os trabalhadores precisam conviver com a insegurança, já que não há câmeras de monitoramento, nem porta de segurança e a guarita onde fica um vigilante está em fase de acabamento e não pode ser ocupada.
“Informamos os problemas ao banco e ele disse que levará pelo menos mais duas semanas até que a obra seja concluída. Alertamos ao RH que desta maneira não há como a agência fazer atendimento, já que os bancários estão trabalhando em condições precárias e o banco está deixando a desejar na segurança do local”, afirma.
“Cobramos agilidade na finalização da obra e caso não ocorram providências, vamos deixar a agência fechada até que ela realmente apresente condições adequadas de funcionamento”, conclui.