A mobilização na capital do Acre começou na agência do Banco da Amazônia
A sexta-feira começou com o Dia Nacional de Mobilização e Paralisação na porta do Banco da Amazônia, agência Metro, localizada no bairro da Estação Experimental, em Rio Branco. Na pauta do protesto estava o PL 4330, projeto lei que legaliza a terceirização no país, com data para ser votado na primeira quinzena de setembro no Congresso Nacional. Os trabalhadores reivindicam ainda o fim do fator previdenciário, a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais.
O protesto desta sexta-feira faz parte da pauta da classe trabalhadora, convocada pela CUT e demais centrais sindicais.
Nas demais unidades bancárias de Rio Branco, muitos trabalhadores adentraram as unidades usando roupa de cor preta, num protesto à postura da Fenaban, que ainda não apresentou uma proposta para acordo salarial 2013/2014, e ao PL 4330.
A respeito da PL 4330, o presidente do Sindicato dos Bancários do Acre, Edmar Batistela, explicou que a sociedade organizada não pode deixar que uma proposta patronal, como a PL 4330, seja aprovado na Câmara Federal. Batistela comentou ainda que o projeto Lei fragiliza os direito dos trabalhadores.
Os trabalhadores reivindicam, ainda, o fim do fator previdenciário, a redução da jornada de trabalho para 40 semanais sem a diminuição do salário, educação, saúde e transporte públicos de qualidade, além de valorização das aposentadorias; reforma agrária e suspensão dos leilões de petróleo.