Nesta quarta-feira, 23 de junho, sete agências e três departamentos do Banco do Brasil em Pernambuco tiveram a abertura retardada até 11 horas. Pararam as agências Centro, Guararapes, Agamenon, Casa Amarela, São Lourenço, Abreu e Lima, Igarassu, e também a Gecex – Gerência de Comércio Exterior, CSO – Central de Suporte Operacional e CSL – Central de Suporte Logístico.
O protesto é nacional. Nos vários estados do país, os empregados do Banco do Brasil realizaram atividades nesta quarta para cobrar empenho do banco em resolver as pendências que se arrastam desde a Campanha Nacional do ano passado.
É o caso do Plano Odontológico, que já deveria estar implantado desde janeiro. E do PCCS – Plano de Cargos, Carreiras e Salários, cujo prazo para apresentação de uma proposta pela empresa expira no próximo dia 30.
Em Pernambuco, o período de retardamento das agências serviu para que os trabalhadores realizassem reuniões nos locais de trabalho. “É consenso entre os bancários que é necessário pressionar o banco para cobrar uma postura mais respeitável. A própria população se mostrou solidária, com pouquíssimas reclamações, apesar da fila estar grande”, afirma a secretária da Mulher do Sindicato, Sandra Albuquerque, empregada do BB.
Ela participou da atividade junto aos trabalhadores do prédio da Centro. Lá, além do pessoal da agência, também os empregados da CSO e Gecex aderiram ao movimento. Nesta última, recentemente, três bancários foram vítimas de descomissionamentos arbitrários.
Na última negociação sobre PCCS, realizada no final de abril, o banco seguiu colocando dificuldades para atender as reivindicações dos bancários, como promoção “horizontal” no mesmo cargo e incorporação das comissões pelo exercício de funções.
“Esperamos que com esses protestos o Banco do Brasil entenda a importância de nossas reivindicações e comece a discutir o PCCS, o Plano Odontológico e outras demandas com mais seriedade”, destaca a presidenta do Sindicato, Jaqueline Mello, que participou dos protestos desta quarta.
