Os bancários de Dourados (MS) foram às ruas nesta quarta-feira (28) para mais um Dia Nacional de Luta pelo cumprimento da jornada legal de 6 horas no Banco do Brasil, além de outras reivindicações da pauta permanente dos bancários, como melhorias no Plano de Carreira, fim do assédio moral, melhores condições de trabalho e atendimento aos clientes, extensão do direito à Cassi e Previ para os bancários de bancos incorporados e, ainda, mais segurança nas unidades.
Em Dourados, o protesto aconteceu das 9h às 11h na agência da Weimar Torres, com retardamento na abertura da agência em uma hora. Os bancários mais uma vez cobraram uma proposta concreta do banco para as demandas dos trabalhadores.
Para Carlos Longo, vice-presidente do Sindicato dos Bancários de Dourados e funcionário do BB, “o respeito à jornada de seis horas representa menos estresse, mais saúde e tempo maior para os trabalhadores se dedicarem às famílias, o que com certeza se refletirá no próprio desempenho em seu local de trabalho. Com isso todos ganham, inclusive, o próprio BB”.
Foi o segundo Dia Nacional de Luta neste mês. O primeiro aconteceu no dia 7. Os trabalhadores não vão desanimar e cobram do banco um posicionamento no que diz respeito aos assuntos focados. Os bancários só querem o cumprimento da legislação e a solução para os problemas existentes.
Segundo Raul Verão, presidente do Sindicato, “as atividades tendem a se intensificar caso o banco não trate com seriedade seus funcionários na mesa de negociação e não apresente propostas dignas e concretas para os trabalhadores”.
Além de insistir no descumprimento da legislação sobre o tema, o BB ainda quebra um compromisso que ele mesmo havia firmado com os bancários, de que apresentaria uma proposta aos representantes sindicais. Mas até agora não trouxe nada.