(Curitiba) Os bancários realizaram esta manhã, dia 07 de dezembro, ato na agência Marechal Deodoro do banco Bradesco, no centro de Curitiba. O objetivo da manifestação, que não interferiu no funcionamento da unidade, é pressionar o banco a melhorar as condições de trabalho e de investimento em seus funcionários através de bolsa-educação.
O banco insiste em não fornecer auxílio educação ao contrário das demais instituições financeiras. ” O Bradesco foi o único a rejeitar esse incentivo na mesa de negociação com os bancários”, afirma o dirigente sindical, Ademir Vidolin. Entre os bancos privados, o Itaú oferece 1400 bolsas aos seus funcionários; o HSBC, 1100 e o Santander, 700 em todo o país.
Os dirigentes criticam a postura do banco que exige de seus funcionários o cumprimento da licença de qualidade ISO 14000 (terceiro grau completo ou cursando), mas não oferece nenhuma contrapartida aos trabalhadores mais antigos que ainda não possuem curso superior. A cada ano, o Bradesco demite 8% de seus empregados em todo país. ” Aqueles que não possuem curso superior sempre são os mais visados”, afirma Vidolin.
“É um ato de conscientização e de reivindicação”, afirma Marisa Stedile, presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba e região. “Prestamos informações para a população sobre como exigir um melhor atendimento dos bancos e ao mesmo tempo reivindicamos que o banco conceda aos seus funcionários o benefício do auxilio educação”.
Durante o ato, houve apresentação de malabares com o tema “Se o Bradesco fosse um circo, seria completo”. Os dirigentes entregaram à população um panfleto com informações sobre os abusos do banco, entre eles altas taxas de juros e demais tarifas.
Fonte: Patrícia Meyer – Seeb Curitiba