Bancários de Criciúma denunciam “segunda cachorrada” do Santander

Santander demite e sobrecarrega os funcionários

O fechamento da segunda agência do Santander em menos de dois meses movimentou o centro de Criciúma nesta quarta-feira (14) pela manhã. Houve paralisação além da coleta de assinaturas para uma carta, que será entregue a direção nacional do banco solicitando o fim das demissões, redução de tarifas e contratação imediata de mais bancários. Para criticar a atitude do Santander a entidade ofereceu 150 cachorros quentes gratuitos para as pessoas que circulavam próximo ao local.

Foi a “segunda cachorrada” do Santander pela postura da instituição em continuar com a política de desligamentos. Conforme o diretor do Sindicato dos Bancários e funcionário do banco, Edegar Generoso, nos últimos 12 meses foram eliminados 4.833 postos de trabalho em todo o país o que significa milhares de trabalhadores a menos, enquanto o banco conquistou três milhões de novos clientes.

Somente em Criciúma ocorreram duas demissões em abril e mais duas no inicio desse mês. “No ano passado o Santander arrecadou quase 10 bilhões somente em tarifas cobradas. Com esse valor, poderia contratar mais 25 mil bancários para atender melhor os clientes e evitar sobrecarga dos seus trabalhadores”, pondera o sindicalista.

Edegar participou de reunião junto com representantes do RH da instituição dia 8 de maio em São Paulo para debater o problema sem avanços. “O encontro foi frustrante e nada produtivo. Eles não deram nenhuma sinalização que as demissões vão parar”, afirmou.

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