O dia nacional de luta contra as reestruturações no Banco do Brasil e em defesa dos direitos dos bancários e bancárias foi marcado em Campos dos Goytacazes (RJ) por um ato público na agência da Praça Quatro Jornadas, no Centro da cidade. O Sindicato começou a manifestação às 7h, com faixas, cartazes e carro de som.
Na agência, antes do início do expediente, os dirigentes conversaram com os funcionários. "A política do governo é isso aí que estamos vendo: quer vender a Caixa, quer vender o Banco do Brasil. Temos que seguir dizendo não ao desmonte dos bancos públicos", disse o presidente Rafanele Alves Pereira. "A agenda do governo segue retirando direitos e não vamos nos calar. A reforma trabalhista foi aprovada, mas vamos anular. E a reforma da Previdência nós não vamos permitir que passe".
O diretor jurídico do Sindicato, Hugo Diniz, explicou aos funcionários do Banco do Brasil que continua a luta para assegurar que as comissões sejam incorporadas ao salário. Já existe uma liminar favorável, resultado da ação movida pela Contraf e pelo Ministério Público do Trabalho, mas ainda não foi cumprida. "O banco alegou falha no processamento da folha de pagamento e prometeu corrigir. Vamos continuar cobrando que a decisão seja acatada e os direitos dos funcionários sejam assegurados", disse Hugo.