Trabalhadoras e trabalhadores de todo o Brasil realizam, nesta quarta-feira, 13, mais um Dia Nacional de Luta em Defesa dos Bancos Públicos. Além disso, seguindo calendário de lutas da Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT/MG), o Sindicato promoveu um ato em frente ao prédio do Banco do Brasil da rua Rio de Janeiro, no centro de Belo Horizonte, para defender a anulação da reforma trabalhista e protestar contra o desmonte promovido por Temer.
Em todo o país, está em andamento a Campanha Pela Anulação da Reforma Trabalhista, organizada pela CUT. O objetivo é coletar 1,3 milhão de assinaturas para um Projeto de Lei de Iniciativa Popular que propõe a revogação da reforma trabalhista de Temer.
Uma tenda fixa foi instalada na Praça Sete, em Belo Horizonte, e vem conscientizando a população, diariamente, sobre a importância do tema. Nesta quarta-feira, 13, o Sindicato esteve à frente da coleta de assinaturas.
Defesa dos bancos públicos
O desmonte promovido por Temer em instituições como o Banco do Brasil e a CAIXA inclui reestruturações e programas de desligamento voluntário que vêm atacando direitos e reduzindo o número de trabalhadores.
Além disso, agências vêm sendo fechadas em todo o país, o que dificulta o acesso a serviços bancários, principalmente às pessoas que vivem em localidades menores e mais afastadas. Isto prejudica diretamente o atendimento à população além de reduzir o importante papel social destes bancos.
Na CAIXA, o desmonte passa também por cortes nos programas sociais. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) teve seu orçamento reduzido em 45% e, somente em julho deste ano, 543 mil famílias deixaram de receber o Bolsa Família. Há também a ameaça de privatização da Lotex (loteria instantânea), que atualmente direciona seus recursos para projetos voltados à sociedade, e a entrega da gestão do FGTS aos bancos privados.
Já no Banco do Brasil, a última reestruturação fechou quase 800 agências em todo o Brasil, sendo 400 extintas e o restante transformado em postos de atendimento, sem autonomia. O número de funcionários também foi reduzido em mais de 10 mil, o que se reflete diretamente na piora do atendimento à população. Com isso, o papel do BB de agente de transformação, com fomento em diversas áreas, principalmente a rural, fica gravemente comprometido.