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Nesta quarta-feira, 20 de junho, Dia Nacional de Luta em Defesa da Cassi, representantes dos bancários do Banco do Brasil da base de BH e região visitaram o Cenop, no centro da capital, para debater com os trabalhadores a atual situação da caixa de assistência. Foi distribuído um boletim especial que trata da proposta apresentada pelo BB e cobra a retomada da mesa de negociação sobre a Cassi, assim como denuncia o assédio contra funcionários.
As atividades seguiram orientações da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), órgão auxiliar da Contraf-CUT na organização dos funcionários e nas negociações com o banco. A realização de um Dia Nacional de Luta nesta quarta-feira, 20, foi aprovada durante o 29º Congresso Nacional dos Funcionários do BB.
“O custeio e a governança da Cassi são de responsabilidade estatutária de quem paga a conta – o banco e os associados. Qualquer mudança no estatuto depende de negociação entre as duas partes para depois levar à aprovação do Corpo Social”, informa o boletim distribuído aos bancários.
O texto explica, ainda, que o “BB resolveu atropelar este processo. Quer impor aos diretores e conselheiros da Cassi uma decisão que não cabe a eles. Ao mesmo tempo, assedia os funcionários para apoiarem uma proposta que corta direitos, aumenta contribuições dos associados e reduz as do banco, implanta voto de minerva a favor do BB e entrega duas diretorias ao mercado, reduzindo a participação dos associados a um terço”.
O boletim ressalta também que “o banco ameaça com intervenção da ANS, a Agência Nacional de Saúde Suplementar. Não leva em conta que o principal responsável pela solução do problema financeiro da Cassi é o próprio banco, que responde pela Cassi junto à ANS. O BB desconsidera que é responsável pela saúde dos funcionários e que o custo da Cassi é 43% menor que os planos de mercado, conforme aponta a Consultoria Accenture, contratada pelo banco”.
Para Rogério Tavares, funcionário do BB e diretor da Fetrafi-MG/CUT, “o BB precisa retornar à mesa de negociação e buscar uma solução para a Cassi junto às entidades. Não aceitaremos a mudança na governança que prejudica a representação dos trabalhadores e abre espaço para que o banco tenha total ingerência nas tomadas de decisões da Cassi”.