Bancários de Belo Horizonte protestam contra assédio moral no Mercantil

Manifestação denuncia “corrida maluca”, uma lista para assediar gerentes

O Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte realizou nesta segunda-feira, dia 10, uma manifestação para protestar contra as práticas abusivas do Mercantil do Brasil em relação aos seus funcionários, principalmente o assédio moral. Na agência matriz, localizada na rua Rio de Janeiro, região central de Belo Horizonte, foi instalada a “Porta do Inferno” durante toda a manhã, chamando a atenção de quem passava pelo local e contando com a adesão de diversos bancários e da população em geral.

De acordo com denúncias, o Mercantil expôs funcionários através de um e-mail intitulado “Corrida Maluca”, no qual divulgou lista de gerentes com suas respectivas produções acumuladas de seguros. Na mensagem, um superintendente provoca os últimos colocados e utiliza expressões desrespeitosas, deixando transparecer que o lucro vem antes da dignidade dos bancários.

Além disso, o Mercantil tem orientado, em carta de dispensa, que os funcionários demitidos devem procurar a Federação pelega da Rua Sergipe, que assinou contrato de Comissão de Conciliação Prévia (CCP) com o banco. Essa Comissão realiza acordos rebaixados, beneficiando o banco em prejuízo ao bancário.

Nesta terça-feira, dia 10, o Sindicato se reunirá com representantes do banco no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) para cobrar explicações para os abusos.

Para o funcionário do Mercantil e diretor do Sindicato, Marco Aurélio Alves, o banco deve valorizar e acabar com o assédio moral aos funcionários. “Neste ano, em que o banco completa e comemora seus 70 anos, nós também queremos uma fatia do bolo. O Sindicato continuará lutando por melhores condições de trabalho e contra o desrespeito aos bancários”, afirmou.

O funcionário do Mercantil e diretor do Sindicato, Vanderci Antônio, ressaltou a importância das denúncias de bancários à entidade. “É fundamental que os trabalhadores procurem o Sindicato e denunciem qualquer tipo de abuso para que sejam tomadas as medidas necessárias e possa ser organizada a mobilização”, destacou.

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