Os empregados da Caixa Econômica Federal vão às ruas nesta quarta-feira (4) durante o Dia Nacional de Luta contra a extrapolação da jornada e do trabalho gratuito na Caixa. Além de fazer protestos, o objetivo é conscientizar os trabalhadores para o registro correto do ponto.
A Contraf-CUT disponibiliza edição especial do jornal Nossa Luta Brasil com manifesto para subsidiar a mobilização dos empregados.
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“O excesso da jornada coloca em risco a saúde do trabalhador e também o expõe a erros pela carga exaustiva de trabalho, comprometendo a segurança das unidades espalhadas pelo país. A solução desse problema passa, sem dúvida, pelo cumprimento da jornada de trabalho de seis horas diárias, observado o máximo de 30 horas semanais”, destaca o manifesto.
Seja qual for a circunstância, os empregados não são obrigados a trabalhar além da jornada para a qual foram contratados, e tampouco sem o registro correto de tais horas no Sistema de Ponto Eletrônico (Sipon).
“Por isso, é necessário que os trabalhadores marquem corretamente a jornada no Sipon, inclusive as horas extras, de modo que o trabalhador possa ter a garantir de receber pelas horas efetivamente trabalhadas”, afirma Plínio Pavão, secretário de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT. Os bancários devem denunciar, caso sintam-se pressionados a cumprir jornadas extenuantes ou sem o devido pagamento.
Plínio reforça que, apenas com a mobilização dos trabalhadores, a direção da Caixa adotará medidas eficazes contra a extrapolação da jornada e contra o trabalho gratuito. “Assim, precisamos nos mobilizar e tomar as ruas das cidades neste dia 4 de abril”, salienta o dirigente da Contraf-CUT.