Os empregados da Caixa Econômica Federal seguem na pressão pela retomada das negociações específicas na empresa com um ato na manhã desta terça-feira (20), em frente à agência Círio, na Av. Presidente Vargas, em Belém. A paralisação entrou, nesta terça, em seu 27º dia e continua forte, mesmo depois do ajuizamento do pedido de dissídio coletivo feito pela empresa junto ao Tribunal Superior do Trabalho (TST).
Na sexta-feira, dia 16 de outubro, apesar da instauração do dissídio, a Caixa não obteve sucesso no seu pedido de abusividade da greve e da determinação de volta ao trabalho, tendo em vista o indeferimento do TST para a liminar da empresa. Audiência de conciliação e instrução foi agendada para quarta-feira desta semana, dia 21 de outubro, às 9 horas, em Brasília (DF).
Esse procedimento é praxe nos processos de dissídio coletivo, quando as partes sentam-se à mesa de negociação junto com o ministro-instrutor e tentam chegar a um acordo. Se não houver entendimento, ou em caso de rejeição de eventual proposta formulada pelo TST, o processo será encaminhado para um relator sorteado, a quem caberá examinar o tema objeto do dissídio e designar data para julgamento pela Seção Especializada em Dissídios Coletivos (SDC). O julgamento, no entanto, só poderá ocorrer caso haja concordância das partes envolvidas.
“Vamos seguir fortalecendo nosso movimento com manifestações públicas nas portas das agências da Caixa, pois sabemos que a nossa luta será capaz de reverter o impasse instaurado no banco e trazer conquistas reais em favor dos trabalhadores”, afirma Maria Gaia, diretora do Sindicato empregada da Caixa.