Dirigentes do Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (Seeb/RO) estão visitando as agências bancárias e locais de trabalho das regionais em todo o Estado para esclarecer a categoria a respeito do retrocesso que representam as reformas trabalhista e da Previdência, que o governo de Michel Temer quer aprovar a todo custo.
A primeira visita foi à regional Vilhena, onde os se reuniram com os funcionários dos bancos existentes nos municípios do chamado Cone Sul (Vilhena, Colorado do Oeste, Cerejeiras, Cabixi e Corumbiara) e puderam constatar que a rotina caótica das agências do Banco do Brasil, principalmente por conta do quadro funcional extremamente carente para uma demanda que aumenta a cada dia.
Segundo os dirigentes sindicais, o caso mais gritante está em Corumbiara, onde dois funcionários têm que atender a uma clientela que lota a agência diariamente. A carência de funcionários é fruto da reestruturação imposta pelo banco deste o final de 2016. Antes a agência contava com seis funcionários, e agora, apenas dois.
Situação idêntica acontece na agência de Cabixi, que conta com apenas três empregados para atender clientes e usuários de todo o município e das redondezas.
"A reestruturação do Banco do Brasil trouxe problemas não só para os funcionários, mas também para a população em geral. Dezenas de bancários perderam cargos de comissão, muitas agências tiveram suas dotações reduzidas e vários empregados não foram realocados. Mais de 50 destes aderiram ao Plano Especial de Aposentadoria Incentivada (PAEI) e que, somados aos existentes 44 claros no início da reestruturação, naquele mês de janeiro, somou aproximadamente 100 vagas que não tinham reposição. Só que este número de postos não preenchidos aumentou ainda mais, com a confirmação de mais 34 claros existentes agora em junho. Essa assustadora redução de empregados é como se o banco tivesse fechado mais de 15 agências em todo o interior", descreve José Pinheiro, presidente do Seeb/RO.
As informações são do Seeb/RO.