(São Paulo) A Contraf-CUT e o banco Itaú deram início nesta terça-feira, dia 7, aos debates sobre os critérios para a concessão das bolsas de estudo. Na semana passada, os bancários garantiram o auxílio-educação depois de muita batalha.
“Tivemos um primeiro contato e debatemos sobre os parâmetros para a distribuição das bolsas. Daremos continuidade a esta negociação na próxima segunda-feira, dia 13”, explica Wanderley Crivelari, coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) Itaú da Contraf-CUT.
O auxílio-educação é um dos itens da minuta de reivindicações específicas e pela primeira vez existe uma proposta concreta. O acordo discutido com o banco prevê a distribuição de mil bolsas-educação, com valor médio de aproximadamente R$ 400,00 para funcionários não-comissionados cursarem graduação.
PCR
Além do auxílio-educação, o Itaú também aceitou o modelo de PCR (Participação Complementar nos Resultados) defendido pela Contraf-CUT: linear (paga para todos os funcionários com o mesmo valor), sem metas individuais e não é compensável de nenhum programa de remuneração próprio da empresa e nem da PLR prevista na Convenção Coletiva da categoria.
Na negociação desta terça-feira, a Contraf-CUT cobrou a antecipação do pagamento de uma parte da PCR. O Itaú ficou de avaliar.
A proposta de PCR para 2007 apresenta três indicadores: lucro líquido, ROE e índice de eficiência. Em relação à proposta do ano passado, foram suprimidos os indicadores Posição do banco no ranking do Bacen e Índice do Bacen de reclamações. O valor a ser pago neste ano pode chegar a 1500,00 reais, com a garantia de um pagamento mínimo no valor de 730 reais. A previsão é que o pagamento ocorra junto com a segunda parcela da PLR, ou seja, no inicio de 2008.
Fonte: Contraf-CUT