O Sindicato compareceu ao local para prestar apoio à bancária
A dirigente sindical Emanuella Idalino, foi agredida covardemente na manhã desta terça-feira (06), pelo colega de trabalho Digelson Santos, ambos do Banco do Brasil.
A agressão aconteceu na agência do BB Farol, enquanto Emanuella tentava explicar ao colega o motivo da greve do qual foi decido em assembleia unânime pela paralisação da categoria. Ao ser interpelado, o homem reagiu, com empurrões e chutes. “Ele simplesmente avançou e me chutou. Além de me agredir ainda deu um soco no colaborador que estava do meu lado”. Ainda de acordo com Emanuella, o que a deixa mais triste diante de tudo isso é porque o agressor é um companheiro de trabalho. “A pior parte disso é que ele também é bancário, sabe da nossa luta, do nosso sofrimento e todos os motivos da nossa greve. Não estamos aqui para causar conflitos, mas sim por ideais coletivos”, declarou Emanuella.
Após a agressão a polícia foi chamada, visto que o agressor estava sendo amparado dentro da agência, mas se evadiu do local evitando o flagrante.
Na ocasião, o Sindicato compareceu no local para prestar apoio à companheira, levando Emanuella para registar um Boletim de Ocorrências na Central de Polícia e em seguida na Delegacia da Mulher. “Não devemos admitir nenhum tipo de agressão. O Sindicato estará auxiliando a colega em todos os momentos para que situações como essa não se repitam. Repudiamos qualquer tipo de violência, nosso movimento é pacífico”, falou o presidente Jairo França.
Emanuella ainda relatou que depois do ocorrido os vigilantes não tinham autorizado a entrada da mesma na agência nem para tomar água e muito menos ao banheiro, isso só foi possível depois que o Sindicato chegou. “Chegamos aqui e presenciamos uma verdadeira falta de apoio perante a colega. Um absurdo o gerente geral pedir para o Sindicato relevar a situação, além só autorizar a entrada da colega depois da nossa chegada”, disse o presidente Jairo França.
O Sindicato orienta que qualquer tipo de agressão durante a greve seja denunciado. E que a greve é um direito constitucional, onde os bancários decidiram em Assembleia Geral aderir ao movimento grevista como um instrumento de pressão para que os banqueiros atendam coletivamente às reivindicações da categoria, Por esta razão, ninguém pode ser punido por realizá-la.