Banc rios vÆo … greve no dia 26

Mais uma vez a Fenaban negou tudo e não apresentou proposta. Resposta dos bancários será com mais protestos e greve

 

(São Paulo) Um mês e meio após a entrega da minuta de reivindicações, a Fenaban continua sem apresentar proposta alguma. Na quinta rodada de negociações realizada na tarde desta terça-feira, dia 19, os banqueiros mantiveram a postura de negar tudo. Com este cenário, o Comando Nacional reuniu-se após a negociação e decidiu indicar uma greve de 24 horas para o dia 26 de setembro, próxima terça-feira.

 

“A resposta dos bancos na negociação foi a mesma desde o começo da Campanha Nacional deste ano: nada. Não apresentaram proposta econômica, como haviam se comprometido, e estão numa postura de negar tudo o que se discute. O que eles querem é matar nossas conquistas, como aumento real e PLR maior. Continuam intransigentes em tudo, alegando que pagaram muito no ano passado. E dizem absurdos, por exemplo, que não vão dar aumento real porque a inflação está baixa. O que tem uma coisa a ver com a outra? Já que eles estão lucrando mais, têm de pagar mais aos bancários”, afirma Vagner Freitas, presidente da Contraf-CUT.

 

O sindicalista destaca a importância da greve do dia 26 para esta Campanha. “A única coisa capaz de mexer com os banqueiros é a mobilização dos trabalhadores. O Comando Nacional indica para que todos os sindicatos reforcem as atividades nos próximos dias, preparando a greve de 24 horas. A partir de agora, a mobilização tem de aumentar muito mais”, conclui Vagner.

 

Pressão já surte efeito

As manifestações e paralisações dos bancários já surtiram efeito e o Unibanco anunciou hoje a antecipação da primeira parcela da PLR nos mesmos moldes do ano passado. Há alguns dias, o banco havia comunicado o pagamento do programa de resultados que discriminava boa parte dos funcionários.

 

“O valor da PLR anunciada hoje é muito aquém do que reivindicamos na Campanha Nacional deste ano. Mas foi a mobilização dos bancários que obrigou o Unibanco a antecipar a PLR mesmo antes do término das negociações, passando por cima da determinação da Fenaban, que não quer nenhum tipo de concessão até o fechamento do acordo. Este é um exemplo claro de que só com mobilização conseguimos arrancar alguma coisa dos banqueiros” afirma Carlos Cordeiro, secretário geral da Contraf-CUT.

 

Fonte: Contraf-CUT

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