(São Paulo) A Contraf-CUT fez uma nova negociação com o Safra, nesta quarta-feira, dia 25, na sede da entidade. Desta vez, o banco apresentou uma proposta aos funcionários de auxílio-educação e o ‘peru de Natal’.
Sobre o auxílio-educação, o banco garantiu que vai destinar 250 bolsas, com ajuda de, no mínimo 50% da mensalidade. As inscrições deverão ser feitas a partir de 13 de novembro na área de treinamento.
“O auxílio-educação é uma reivindicação antiga dos trabalhadores, em todas as instituições bancárias. No Safra, lutamos há quatro anos para que os bancários possam completar seus estudos. Para que fosse possível esta negociação, pesou a mobilização e as atividades de todos os funcionários do banco”, diz o diretor do Sindicato de São Paulo, Flávio Monteiro Moraes.
PLR
Em relação à participação nos lucros, o Safra disse que vai pagar da seguinte forma: no dia 1º de novembro, a diferença da CCT (convenção coletiva de trabalho), ou seja, 80% do salário mais R$ 828, retirando desta conta o que já foi antecipado em junho. Em dezembro, o banco vai pagar, no mínimo, 20% sobre a CCT, variando de acordo com o cargo.
O ‘peru de Natal’ se estende a fevereiro, pois o banco garantiu que irá pagar R$ 1.500 para todos os funcionários, independentemente do resultado do banco.
Neste ano, o valor total da PLR conquistada após seis dias de greve da categoria, é de 80% do salário mais R$ 828, acrescidos de um valor adicional variável, entre R$ 1.000 e 1.500, que vai depender do crescimento do lucro de cada banco e será pago até março de 2007.
Lua-de-mel
O banco também garantiu o ‘auxílio-casamento’. Quem casar terá garantido meio salário. Já em relação ao empréstimo consignado, o Safra também garantiu uma taxa de 1,38% a partir de 1º de novembro, com desconto em folha, a exemplo do que já ocorre.
“Conseguimos melhorar nosso ‘peru de Natal’ e ainda incluímos uma nova cláusula que ajudará quem for casar. Nossa negociação demorou um pouco, mas buscamos a todo momento trabalhar com calma em busca de melhorias para os bancários. Como todo processo de negociação há sempre o caminho do diálogo para conquistar novos direitos. E esse é o papel do Sindicato”, diz Flávio.
Fonte: Ricardo Negrão – Seeb SP