(Recife) Representantes dos sindicatos da Paraiba, Ceará, Alagoas e Pernambuco se reuniram nesta sexta, 2, com o gestor da região 28 do Unibanco, Carlos Eduardo. Entre outros pontos, eles discutiram a reforma que já começou a ser feita nas várias unidades do banco. A empresa garantiu que, conforme reivindicação dos bancários, a mudança no mobiliário e adequação ergonômica seria realizada.
Mas, somente em uma segunda etapa, depois da conclusão das obras de layout e fachadas. As portas de segurança com detector de metais não estão previstas na reforma, o que gerou protestos dos dirigentes sindicais. Por outro lado, o banco garantiu que o abastecimento dos caixas eletrônicos passaria a ser feito em um local isolado, reservado para este fim.
Os bancários conseguiram, também, que – em uma parceria da empresa e dos sindicatos – seja iniciado um processo de debates nas agências sobre assédio moral. Paralelamente, será feito um levantamento sobre o assédio nas várias unidades. Foi garantido, ainda, que as despesas contraídas pelos gerentes durante visitas a clientes sejam cobertas pelo programa de Remuneração Variável. E que, antes das
visitas, seja feita uma avaliação sobre a área da residência do usuário para evitar que o bancário se exponha a situações de risco.
Também será regularizado o fornecimento de vale-transporte para todos os que solicitarem. ‘Havia casos em que o bancário pedia os vales, e a empresa, contrariando a lei, alegava que ele já tinha carro e não cedia’, denuncia João Rufino, diretor do Sindicato. Ele alerta, contudo, que o desconto sobre os vales ainda está sendo feito de forma equivocada pela empresa. ‘Nós já reclamamos ao banco que o desconto não vinha sendo feito sobre os salários, mas sobre todas as verbas. Caso não haja solução, recorreremos ao Ministério Público’, diz Rufino.
Fonte: Seec PE