(São Paulo) Bancários do Itaú voltam a ser vítimas de violência. A agência Piratininga, no Brás, em São Paulo, foi assaltada por uma quadrilha de oitos pessoas, nesta quinta-feira, dia 30. Pouco antes do fim do expediente, os bandidos invadiram o local e agrediram funcionários. O Sindicato entrou em contato com a direção do banco e exigiu a emissão de CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho) e reiterou a necessidade de redobrar a segurança nas agências.
A necessidade do Itaú de investir na segurança de bancários e clientes é constantemente cobrada pelo Sindicato. Na última quinta-feira, dia 25, os bancários das agências Cerro Cora, na zona oeste da capital, e da Antônio Agu, em Osasco, protestaram contra a demissão das gerentes administrativas vítimas de seqüestro.
Cerro Cora
Na semana passada, o Itaú manteve de segunda a quinta-feira, escolta policial na agência Cerro Cora. Na sexta-feira, dia em que o banco retirou a escolta, o local foi assaltado. Não é a primeira vez que a agência Cerro Cora aponta falha de segurança. A gerente administrativa da agência, seqüestrada em fevereiro, apesar de ser vítima da violência foi demitida pelo banco.
Antônio Agu
Situação semelhante aconteceu na agência de Osasco. A gerente administrativa da agência Antônio Agu, foi seqüestrada. O local foi assaltado em fevereiro. No dia do assalto, os bancários foram levados ao ambulatório da do prédio do Itaú, na vila Nova Conceição, bem distantes do local de trabalho. Lá os funcionários foram orientados a retornar em 15 dias, caso apresentassem alguma dificuldade. Contrariando as regras, o CAT também não foi emitido.
“O Itaú demonstra que não respeita as determinações da legislação trabalhista. O CAT tem de ser emitido imediatamente após o assalto, já que o bancário estava trabalhando no mesmo momento, o que caracteriza o acidente de trabalho”, disse Adriana Magalhães, diretora do Sindicato.
Fonte: Elisângela Cordeiro – Seeb SP
