(São Paulo) Depois da falta de quorum para a aprovação do novo estatuto da Cassi, o Sindicato dos Bancários de São Paulo já se articula para tratar dos próximos passos. A entidade realizará reuniões em diversos locais de trabalho, como foi feito nesta segunda-feira, dia 4, no Complexo Super (Dirin, Dicre, Super e Gepes).
Segundo Ernesto Izumi, funcionário do BB e secretário de Imprensa e Comunicação do Sindicato, a Cassi é vital para os funcionários. “Precisamos de uma solução para os déficits operacionais e um aporte de capital para investimento. Agora, vamos lutar pela reabertura das negociações. Enquanto isso, o atendimento continuará, mas pode ser prejudicado se a Cassi adotar medidas de contenção de despesas”, argumenta.
A Contraf-CUT e a ampla maioria dos sindicatos foram favoráveis ao acordo, que chegou ao limite da negociação, após cinco anos de busca de uma solução para a Cassi. A proposta previa aporte de R$ 300 milhões pelo banco; contribuição pelo BB dos 4,5% para todos os funcionários; contribuição patronal de 4,5% e funcional de 3% sobre metade do 13º; co-participação de 10% em eventos não-hospitalares limitada a 1/24 do salário do mês em uma única parcela; cobertura pelo banco do déficit anual dos dependentes indiretos; mudanças estatutárias que incluíam a decisão compartilhada entre funcionários e o banco e mais fiscalização; implantação de plano odontológico condicionado ao equilíbrio do plano.
Fonte: Seeb SP